Ó Deus do fado menor,
Que reinas dentro de mim,
Faz com que a taça da dor
Se encha de um vinho em flor,
Memate a sede do fim.
Da vida quero os sinais
De uma gaivota na areia,
O aroma dos laranjais,
E a morte em quedurar mais
O amor sem eira nem beira.
No espelho nu que me encante,
que fique um sopro de neve,
Que umaestrela se levante,
Quando este fado se cante.
E a terra me seja leve.
Que reinas dentro de mim,
Faz com que a taça da dor
Se encha de um vinho em flor,
Memate a sede do fim.
Da vida quero os sinais
De uma gaivota na areia,
O aroma dos laranjais,
E a morte em quedurar mais
O amor sem eira nem beira.
No espelho nu que me encante,
que fique um sopro de neve,
Que umaestrela se levante,
Quando este fado se cante.
E a terra me seja leve.
(Mário Cláudio/Joaquim Campos)
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